27 de maio de 2011

Um lamentável descaso

Nossos posts desta semana refletem a realidade do caos que é o transporte público de Gravataí. Entra ano e sai ano e os problemas são os mesmos. A população aumenta, o transporte piora. Entra ano e sai ano e a Sogil tem as mesmas desculpas protocolares, sem indicativo de solução.

Atrasos, falta de ônibus, sujeira, ônibus sucateados, passagem cara, linhas não adequadas ao horário de pico, superlotação, funcionários despreparados, passagem cobradas erradas... enfim a lista é enorme dos problemas do monopólio com a população da Aldeia.

A informação da Sogil - de que atende 8.500 ligações/mês no SAC - reflete a insatisfação da população. E nem consideremos que muitas reclamações não são atendidas pelo monopólio.

Vocês perceberam? São mais de 100 mil ligações pra Sogil por ano, isso equivale a 1.200 ônibus lotadinhos. Com certeza grande parte de reclamações.

Até quando? Pelo jeito eternamente, já que o próprio monopólio afirma que cumpre todas as exigências do poder concedente. Ou seja, ninguém está a fim de mexer com o assunto.

Há uma frase mortal na resposta da Sogil: "...reforçamos o pedido de que nos forneça informações mais concretas quanto aos horários que apresentam problemas".

Fica claro que a Sogil desconhece seus problemas. Aí perguntamos de novo: e a fiscalização da Sogil? Há planilhas onde são anotadas horários e lotação dos ônibus. Perdemos até 5 min num fiscal. E para que? Apenas para fechamento de caixa. Nada mais!

A Sogil tem a faca e o queijo na mão; pode resolver, mas a incompetência não deixa. E nós reféns deles. E o Poder Público... andando de carro.

2 comentários:

Anônimo disse...

SEGUNDA-FEIRA QUEM NÃO TIVER CARTÃO TEU VAI PAGAR 2 PASSAGENS NA INTEGRAÇÃO, PQ OS FISCAIS NÃO VÃO MAIS DEIXAR ENTRAR PELA PORTA DE TRAS, E NO SITE DASOGIL E DA PREFEITURA NÃO HÉ NENHUMA NOTICIA REFERENTE A ISTO.

Anônimo disse...

Hoje o Morada do Vale 61 das 7:20 estava completamente lotado e ainda a porta de tras estava com defeito, custava para abrir, então o motorista teve que abrir a porta dos cadeirantes para os passageiros descerem.