29 de setembro de 2009

Pelo fim dos fiscais

Pra que servem os fiscais da Sogil? Pra nada! Só entram no ônibus, apertam todo mundo e conferem quantos passageiros passaram/passarão a roleta. Pra... Sogil poder fechar o caixa no fim do dia. Não interessa se o ônibus está atrasado, lotado, sem condições de uso.

Fiscal da Sogil não serve pra nada, ou melhor, serve sim! Atrasam a viagem!

Ontem e hoje, coincidência ou não, em horários diferentes a fiscalização passou de 4 min no Anchieta para PoA. Mais de 4 min parados no fiscal. Pior que, estes 4 min, podem significar chegar atrasado ou perder alguma baldeação em PoA, até por que quem precisa de um Sul Anchieta tem só duas opções de horário. Não existe aquele negócio de pega um horário antes.

Então, vamos ao desrespeito Sogil promovido pelos fiscais. Embarque 6h58, chegada ao destino 7h32. Tempo total do trajeto: 34 minutos. Agora, sabem quanto deste tempo ficamos parados no fiscal? 4min 50seg. Calculando... 14% do tempo foi destinado a ficar parado na Ponte esperando o fiscal fazer o trabalho molóide dele.

Devagar, sem mudar é sinônimo de desrespeito da Sogil!

17 de setembro de 2009

Os mortais Norte e Sul

Entre tantas coisas ridículas na Sogil, algumas delas são as linhas Norte e Sul.

Quem quiser testar a paciência ou ver se é louco varrido, é só pegar um destes ônibus e andar de terminal a terminal. É um arranca e para, freia e acelera, passa quebra-mola, cai em buraco; tudo obviamente dentro de um ônibus barulhento, desconfortável e lotado.

Nada supera o tormento de andar num Porto Alegre-Ponte-Sul ou Porto Alegre-Ponte-Norte. No site do monopólio já há o aviso de que a viagem não dura menos que duas horas "em condições normais de trânsito". Em horário de pico pode passar de 3 horas dentro de um ônibus.

Por que?

Por que estes ônibus praticamente atravessam a cidade passando por dezenas de ruas laterais. Onde era pra ter duas ou três linhas de ônibus, tem apenas uma.

O resultado para funcionários da Sogil e passageiros é estressante. Um Norte pode serpentear por até 76 ruas e um Sul por outras 72 ruas. Cada linha percorre mais de 7 dezenas de ruas!! Sem contar os buracos que devem chegar aos milhares e aos quebra-molas que devem passar de centenas.

Os itinerários são tão absurdos, mas tão absurdos que superam o da linha TM2. O transversal metropolitano que sai de Porto Alegre e passa por Viamão, Alvorada, Gravataí, Cachoeirinha, Sapucaia, Esteio e Canoas... contou??? 7 cidades... percorre 59 ruas.

Sul e Norte é mortal! Menos para o desrespeito, Sogil!!

16 de setembro de 2009

Além da reportagem do Correio de Gravataí

O Correio de Gravataí de sábado trouxe uma baita matéria sobre o transporte irregular no Rincão da Madalena. No vácuo dos horários da Sogil, moradores oferecem carona pelo mesmo preço do monopólio. Mesmo sendo irregular, é transporte a toda hora, coisa que a Sogil não faz, de jeito nenhum.

Se o CG mostrou o lado irregular, faltou apurar se a “versão oficial” se sustenta. Vamos desconstruir a matéria, então...

O secretário de Transportes, Denis Macedo, disse que tem ônibus a cada meia hora: mentira! Na reportagem, um morador disse que usa o transporte irregular depois da 9h, por que não tem horário da Sogil: verdade! Sai do bairro pro centro um ônibus às 9h05 e depois só as 10h. Quase uma hora depois. Depois só às 10h55, 11h55. E das 13h45 até às 15h não sai nenhum ônibus pro Centro.

Uma aposentada diz que não espera o “branquinho” da Sogil que é gratuito para idoso. Paga R$ 2,25 e vai de irregular. Também... do centro de Gravataí pro bairro tem branquinho às 7h40 e depois só às 11h10. À tarde há um vácuo de branquinho entre 12h30 e 15h.

Mais, a reportagem destaca a eficiência do secretário e da sua equipe ao fiscalizar e apreender os carros dos irregulares. Mas sua eficácia não é a mesma ao verificar se o transporte oficial, o monopólio, a Sogil, cumpre seus horários, se repõem os ônibus que estragam, se os horários são suficientes ou se há superlotação.

E, finalmente, a reportagem fala dos irregulares cobrando R$ 2,25 para percorrer 5 km, mas esquece de dizer que o mesmo valor abusivo de passagem é cobrado pela Sogil para percorrer o mesmo trajeto.

A inversão de valores é real: o respeito dos irregulares e o desrespeito do monopólio oficial. Por isso, continuamos procurando pelo respeito, Sogil!

14 de setembro de 2009

Mais de 500 mil pessoas em 4 bancos

Mostrando todo seu desrespeito e desdém com seus passageiros, a Sogil mostra que é uma empresa fora da casinha. Só o monopólio ainda retira bancos dos ônibus. Cada carroça da Sogil tem 4 bancos a menos. Obviamente, pra poder enfiar mais gente em pé.

A prática que um dia foi comum, foi abandonada por todas as empresas que transportam passageiros para Porto Alegre, menos uma: a Sogil.

"Mas são só 4 bancos?" pensam alguns. Mas estes 4 bancos representam 10% dos assentos da maioria dos ônibus da Sogil. E num efeito cascata, os números ficam estarrecedores!!!

São 131 ônibus do monopólio com 4 bancos a menos: dá 524 lugares.

Em média, cada carroça do monopólio faz 3 viagens por dia: 524X3= 1572 lugares a menos

Se são 1572 lugares por dia, em um mês temos 47 mil passageiros viajando em pé, sem precisar.

E num ano inteiro sabe quanto dá? 565.920.

Repetindo... em um ano 565.920 pessoas que pagaram passagem tem que viajar em pé por que a Sogil retira 4 bancos dos seus ônibus.

É o desrespeito Sogil de sempre, fazendo sempre o que é pior, por quem paga uma passagem fora da realidade.

4 de setembro de 2009

Sucesso de público

Tá passando... ou melhor já passou da hora da Sogil rever itinerários, horários e criar novas linhas.

Um exemplo é o caso do Sul Anchieta: sucesso de público!

Muito o povo brigou com a Sogil pra implantar esta linha. Antes era preciso caminhar até a Dorival ou pegar dois ônibus para ir de manhã do lado Sul de Gravataí ao bairro Anchieta, em Porto Alegre.

Quando finalmente a Sogil implantou a linha, foi preciso brigar de novo porque o horário andava hiper-super-ultra lotado... 90, 92, 95 passageiros num ônibus de 40. Agora são dois horários e os dois cheios. Transportam mais de 160 pessoas diariamente... Ou seja, se rever os horários e implantar o terceiro, vai dar gente.

O que Gravataí precisa - e todos os bairros precisam - são linhas e horários compatíveis com o deslocamento e a quantidade de passageiros. Não dá mais pra ter só o Sul. Tem de ser Cohab e Vila Rica. Não dá mais pra ter só o Norte. Tem de ser uma linha pro lado de cada da 118 e outra do lado de lá. Serão ônibus menos lotados e com menos tempo de deslocamento (não dá pra querer 3h dentro de um Sogil na hora do pico)

E tá mais do que na hora de implantar Anchieta pro lado Sul (à tarde saindo de Poa). E o lado Norte que não tem Anchieta?

E os sem Ponte, que ficam desembarcando em Cachoeirinha?

Não dá! Não pode! Tem de mudar! Afinal, Gravataí merece respeito, Sogil!

2 de setembro de 2009

A volta do senhor das baratas

O senhor da baratas está de volta: Eduardo Beuren - o homem que disse que baratas e passageiros podem conviver amigavelmente - aprontou mais uma. Mostrando mais uma vez seu descaso com quem paga (e muito bem) passagem.

A Sogil, que tem concessão do transporte público, o que menos pensa é no público. O que interessa é só a concessão e os gordos lucros que ela gera.

Com a reformulação do calendário escolar quem se ferra são os alunos. Primeiro eles tem ir na Sogil realimentar o cartão Teu para poderem pegar ônibus aos sábados, já que o monopólio não aceita passagem escolar neste dia.

Depois, todo o Brasil sabe, que as aulas no RS serão recuperadas, menos a Sogil, que exige protocolo para colocar ônibus escolar no sábado. Feito o protocolo pro senhor Eduardo "aos passageiros as baratas" Beren, do que adianta??? Os alunos tem de esperar o ônibus e... esperar... e esperar... 45 minutos!!!! até que chega um cacareco que estraga na primeira esquina.

Resultado? Alunos perdem a aula por causa do monopólio. Pior! Recuperação das aulas ficam comprometidas por causa da Sogil.

Ridículo, mas é verdade, como mostra a manchete do Jornal de Gravataí.

É o tradiconal desrespeito da Sogil, que ninguém põe a mão. Pelo menos tem as baratas, felizes com seu diretor Eduardo, o senhor de todas elas.