29 de julho de 2011

A vida é dura

A vida é dura para motoristas, cobradores e passageiros que andam pelo lado Norte e Sul de Gravataí. É nas margens da Dorival que a vida dentro de um Sogil é um suplício. Afinal, o ônibus do monopólio desfila por sete dezenas de ruas.

Esta foi a frase de um motorista da Sogil desconsolado com o martírio que é ter de dirigir um Norte ou Sul. "Alguns anos atrás, eu puxava o Norte e o Sul em 1h30. Hoje não se faz em menos de 2h10. É muito quebra-mola e sinaleira, a viagem não rende. Quando pensa em arrancar, tem que parar".

Um trajeto de 70 ruas já é exagerado. Some-se a isso o péssimo asfalto das vias e a instalação sem critérios de quebra-molas de diferentes alturas e larguras. Pior ainda, a proliferação de sinaleiras obtidas como se sabe em licitações estranhas. É um arranca-e-para interminável e desgastante para motoristas e passageiros.

O desrespeito com o passageiro é grande. Até quando isso vai durar? Por favor, respeito Sogil!

28 de julho de 2011

E esse caco ainda anda...

Chove lá fora e dentro do Sogil a coisa fica pior. Ônibus molhado, fechado, espaço entre os bancos é pequeno para colocar as pernas. O bumbum fica metade pra fora do banco que é curto demais. É o 5018 da Sogil rodando há 13 anos. Pra piorar, aquela tranqueira, 1h20 pra rodar 22km. Haja paciência!


E não é só ônibus velho e tranqueira que incomodam a gente. A gravataiense reclama hoje no Jornal de Gravataí... "Quem precisa, sabe bem como é a realidade. O transporte é o mais caro da Região Metropolitana, além de paradas sem indicações. Fiquei mais de vinte minutos esperando um ônibus em um parada antes da ‘rodoviária’, no Centro de Gravataí. Quando veio, o ponte não parou! Uma senhora me avisou aqui só para municipal, porém não havia uma placa avisando, e eu perguntei para um funcionário da Sogil que estava no local, se ali parava o ponte e ele me afirmou que sim."

Respeito Sogil! Gravataí merece um serviço de qualidade de verdade. Chega de propaganda enganosa. O transporte na Aldeia é de mentirinha.

27 de julho de 2011

E o Sogil demooooooooora

A leitora do blog reclama da demora da Sogil, tanto pro ônibus passar, como para percorrer seu trajeto. É sempre um arrastão interminável e cansativo. Um tal de arranca e para, sobe e desce.

Para confirmar a lerdeza Sogil, ela fala que da 59 até o Caça e Pesca a viagem pode chegar à 1h30min. E olha que o trecho tem aproximadamente 12 km. Ou seja, um arrastão a 8km/h.

Mas o drama também atinge quem vem de Porto Alegre. Do centro capital até o centro de Gravataí, via faixa, a viagem pode chegar à 2h. Em condições normais, o trajeto é percorrido em 45 min. Pela FreeWay, dá 25 minutos. Drama maior é para quem encara o Norte e Sul. No horário de pico a viagem pode alcançar 3h num trecho de menos de 50 km.

É um absurdo que poderia ser melhorado. Por parte da Sogil, uma readequação de linhas, com trechos mais curtos, resolveria. Por exemplo, em vez de Sul, poderia ter linhas Vila Rica e Cohab. Em vez de Norte, Eucaliptos e Bonsucesso. O Poder Público também tem sua parcela de culpa: não busca vias alternativas ao pedágio da FreeWay e para a saturação da Flores da Cunha, e ainda por cima entope as vias de sinaleiras e quebra-molas.

Até quando conviveremos com este desrespeito?

26 de julho de 2011

Sem esperanças!

Pelo jeito vamos ter mesmo o fim do transporte público intermunicipal em Gravataí. Quer andar de ônibus? Paga R$ 6,30 e vai feliz. A AGERGS, que tem o poder de exigir o cumprimento dos serviços públicos, lavou as mãos sobre a Sogil ter metade da frota executiva e metade comum.

E o monopólio na maior cara de pau tem "justificativa" para colocar mais executivos...

"A oferta de horário é projeta com base na demanda de passageiros transportados por linha e por faixa horária. Atualmente temos 26 linhas intermunicipais disponibilizadas, sendo 15 na modalidade comum e 11 na modalidade semi-direta, além de 210 variantes destas linhas. Nossa frota é composta por 219 veículos na modalidade intermunicipal, sendo 120 comuns, 88 executivos e 11 micros. Salientamos que é realizado um controle dos dados estatísticos de passageiros transportados por cada modalidade e tipo de serviço, em razão disto a empresa aplica medidas necessárias para aprimorar o atendimento ao cliente, percebemos que o cliente está optando pelo serviço semi-direto e existe uma tendência de evolução de clientes nesta modalidade em razão deste serviço proporcionar rapidez no percurso e comodidade, desta forma a empresa está fazendo a aquisição de mais 15 veículos neste modal."

O que o monopólio não diz, é que está retirando as linhas comuns, obrigando os passageiros a embarcarem nas linhas executivas porque não há outra opção, a não ser ficar mais de 30 minutos na parada para embarcar num ônibus lotado. E a situação vai piorar, por que a Sogil vai investir mais em executivos.

Afinal, R$ 6,30 é mixaria e todo mundo tem no bolso. E o monopólio com esta mixaria vai forrando os bolsos. Respeito, Sogil!