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30 de abril de 2012

Fim de semana lotadão Sogil

Neste final de semana resolvemos fazer um test-drive no Sogil. No sábado e no domingo tivemos o desprazer de encarar as linhas Sogil. Vamos ao resultado

Sábado, 12h30. Na parada 63 o desafio é ir ao centro da Aldeia. Não demorou muito e veio o Porto Alegre 107. Foi impossível embarcar devido a superlotação. O 107 só saiu da parada e veio se arrastando um Gravataí-Ponte. Uma dúzia de passageiros dentro. Devagarinho estava, devagarinho continuou para não passar o lotadão.

Domingão de manhã, 9h, repetimos a dose. O embarque foi no Ponte 107 novamente. Tinha quatro lugares vagos. A carroça é o 5118. Embarcamos, passa um passageiro na roleta e depois vamos nós. O cobrador põe a mão na frente do validador, manda esperar, aperta o botão da tarifa e... tchan, tchan, tchan, tchaannnnn... desconta 4,70 do cartão Teu! Domingão, 9h, deixa assim né!

E na volta? Estamos na parada 71. Uns minutinhos e vem o Ponte 107. São 11h10 e há pessoas na escada da entrada do ônibus. É impossível embarcar. Após cinco minutos de espera e embarcamos no Morada do Vale municipal.

Resumindo.... ir ou vir de Porto Alegre no final de semana é um inferno. Gravataiense não pode passear no fim de semana pois corre o risco de ser esmagado dentro de uma lata de sardinha da Sogil.

Para finalizar. A charge do Correio de Gravataí, deste sábado.

10 de janeiro de 2012

Ônibus de cá e de lá 2



Gravataí – R$ 4,70


Londres – R$ 3,85 - Valor da passagem adulto para quem tem o cartão Oyster (o Teu! inglês). Um detalhe interessante é que em dinheiro o valor da passagem sobe para R$ 6,55.

Crianças até 11 anos têm passe livre. Crianças de 11 a 15 anos, com cartão, também são isentas.
Maiores de 60 anos, que moram em Londres, e portadores de necessidades especiais têm passe livre com o cartão.

Na foto, um moderno Sogil e um dos novos ônibus que circularão em Londres a partir de fevereiro. Compare, se conseguir! Aliás, os ônibus de Londres não são só um meio de transporte, são um patrimônio e uma atração turística da cidade.

AMANHÃ – Berlim

5 de setembro de 2011

Diário de bordo de um Sogil

Gravataí, 4 de setembro de 2011. 7h20 min. Chove e chove muito. É a hora triste de ir pegar o Sogil, então...

7h20 - Na parada 66. Chove aos montes. Venta. Todo molhado à espera do Sogil que deve passar às 7h25.
7h25 - O vento aumenta, a chuva diminiu. Nem sinal do infeliz.
7h30 - Mais chuva e mais vento. Menos o Sogil Anchieta.
7h35 - Dez minutos de atraso, mas... o Sogil minhocão 107 Anchieta não veio ainda.
7h41 - Olha o Sogil lá na 68... vem vindo.
7h44 - Quase 3 min e o infeliz chega. Abençoadamente superlotado. Pontualmente 20 minutos atrasado.
7h52 - Na parada 60. Superlotado, umas 130 pessoas no busão. Chove lá fora, todas as janelas fechadas. Que bafo! Três idosos esmagados na frente sem ter onde sentar.
7h57 - Alguém abre a janela. O povo respira aliviado. A chuva cai, o Sogil vai... lotado.
8h00 - O inferno. A tranqueira da obra de Cachoeirinha. Dezenas de pessoas em pé e o Sogil se arrastando. Estamos na frente da prefeitura
8h24 - O inferno acaba. 24 minutos para percorrer 1,5km. Velocidade média: 4km/h até a estrada do Ritter.
8h25 - Agora vai... só tem uns 15 passageiros em pé ainda.
8h27 - Fiscal. Parado. Tem mais Sogil na frente
8h30 - Entra o fiscal. Confere identidades. Fala com o cobrador. Confere roleta.
8h31 - Passa o cartão, confere. De novo valida o cartão. Anota. Passa o cartão de novo. Passa a roleta. Vai descer...
8h32 - Fiscal vai até o fundo do ônibus, volta de novo. Anota. Desce...
8h33 - E lá vamos nós. FreeWay liberada.
8h40 - Ônibus entra na Anchieta. Aeroporto. Estação Farrapos.
8h46 - Finalmente o último passageiro em pé consegue sentar.
8h48 - Coisa boa, tranqueira na Farrapos/Cairú
8h50 - Minhocão acelera, freeeeiiiaaa. Opa! Motorista ajeita a carga viva. Guria deixa a mochila cair no corredor. Senhora senta no colo do passageiro. O povo resmunga, quem estava dormindo acorda
8h57 - Fim de viagem pra mim na estação São Pedro. 20km em 1h15. Até que tá bom... Descontando a chuva, o atraso, a superlotação e a viagem de quase 1h em pé. Só mais uma chuvinha no lombo e chego no trabalho.


27 de maio de 2011

Um lamentável descaso

Nossos posts desta semana refletem a realidade do caos que é o transporte público de Gravataí. Entra ano e sai ano e os problemas são os mesmos. A população aumenta, o transporte piora. Entra ano e sai ano e a Sogil tem as mesmas desculpas protocolares, sem indicativo de solução.

Atrasos, falta de ônibus, sujeira, ônibus sucateados, passagem cara, linhas não adequadas ao horário de pico, superlotação, funcionários despreparados, passagem cobradas erradas... enfim a lista é enorme dos problemas do monopólio com a população da Aldeia.

A informação da Sogil - de que atende 8.500 ligações/mês no SAC - reflete a insatisfação da população. E nem consideremos que muitas reclamações não são atendidas pelo monopólio.

Vocês perceberam? São mais de 100 mil ligações pra Sogil por ano, isso equivale a 1.200 ônibus lotadinhos. Com certeza grande parte de reclamações.

Até quando? Pelo jeito eternamente, já que o próprio monopólio afirma que cumpre todas as exigências do poder concedente. Ou seja, ninguém está a fim de mexer com o assunto.

Há uma frase mortal na resposta da Sogil: "...reforçamos o pedido de que nos forneça informações mais concretas quanto aos horários que apresentam problemas".

Fica claro que a Sogil desconhece seus problemas. Aí perguntamos de novo: e a fiscalização da Sogil? Há planilhas onde são anotadas horários e lotação dos ônibus. Perdemos até 5 min num fiscal. E para que? Apenas para fechamento de caixa. Nada mais!

A Sogil tem a faca e o queijo na mão; pode resolver, mas a incompetência não deixa. E nós reféns deles. E o Poder Público... andando de carro.

24 de maio de 2011

O gravataiense reclama 2

Seguindo a crítica do leitor do blog à Sogil...

6- Cobradores bem treinados a ponto de não ter troco e dizer aos passageiros que dariam o troco mais tarde (quantos eu vi descer sem pegar seu troco)

7- Cobradores e motoristas, bem educados a ponto de gritarem por diversas vezes com idosos ao entrar no ônibus que tinham dificuldade de locomoção, idosos que possuíam o direito de viajar na sardinha enlatada de graça.

8- Cobradores e motoristas, gentes finas, que deixavam rotineiramente alguns "amigos (as)" viajarem de graça, entrando pela porta da frente sem comprovação nenhuma de isenção.

9- Os mesmos cobradores e motoristas que faziam uma senhora com quase nenhum colágeno na pele, com cabelos brancos como a neve e de bengala, aparentanto ter 95 anos de idade, descer do ônibus porque não tinha $ para pagar e esqueceu sua identidade no último posto de saúde.

10- Cobradores que de vez enquando dormiam por estarem digamos relaxados com sua profissão.

11- E o que dizer dos fiscais? Por incrível que pareça eram os mais sensatos quando estavam dentro do ônibus, até porque ficavam dentro dele somente alguns minutos, mas quanta dificuldade em fazer aqueles difíceis cálculos matemáticos, era sempre uma gerra entre cobrador X motorista x fiscal.

12- Fiscais que infelizmente olhavam para enormes filas acumuladas todos os dias nos pontos de saídas dos ônibus e não conseguiam convencer sua empresa a disponibilizar mais carros a ponto de distribuir melhor os míseros trabalhadores.

13- SAC que infelizmente não funcionava nos sábados e domingos e em dias de semana somente até horário reduzido, esquecendo que os grandes problemas ocorriam quando não tinha ninguém da SOGIL para dar explicações.

14- Preços de passagens extremamente absurdos, comparados à empresas das grandes capitais onde o trânsito é muito mais intenso e dispende de muito mais combustível utilizado para percorrer o mesmo trecho, detalhe, com preços menores. Nossa como eles conseguem isso?

15- Qualidade dos ônibus e limpeza:
- Poltronas rasgadas, furadas
- Suporte de alumínio para se segurar sempre sujos.
- Janelas embassadas, muitas vezes devido à mínima falta de higiene.
- Alto índice de ruído sonoro por atrito entre a ferragem interna do ônibus, (como fonoaudiólogo posso dizer que passava de uns 100 decibéis ).
- Ônibus sem ar condicionado, a esqueci que trabalhadores não podem ter este luxo, somente alguns ônibus chamado DIRETO, que o preço da passagem quase dobrava.
- Diversas viagens que foram necessário realizar a baldeação devido a simples quebra repentina do carro por motivos aleatórios, nos recolocando em um outro carro que já continha mais de 100 pessoas.

16- Atrasos frequentes, muitos atrasos eram respaldados no trânsito, mas a SOGIL se esquecia que na verdade a maioria deles era por pura lotação, regra simples, ônibus superlotado, mais demora para subir passageiros, mais demora para descer passageiros, ou seja, mais atrasos.

17- Falta efetiva de ônibus em todas as linhas: outra regra simples, a quantidade de ônibus sempre foi pouquissíma, causando inúmeros atrasos e ônibus lotados.

18- Falta super efetiva de ônibus em feriados e finais de semana, chegava a ser cômico o ônibus linha Porto Alegre SUL, ter intervalo de hora em hora, no mesmo período em São Paulo saía ônibus com destino à Santo André nos finais de semana, de 18 em 18 minutos, estranho isso né, realmente além dos ônibus saiam inúmeras vans. OBS: 18 em 18 minutos e já era considerado uma enorme demora.

19- Falta de informação total dos horários que o ônibus faziam, nunca havia nas paradas de ônibus quais os horários que haviam e quando iriam passar ali naquele ponto específico. (coisa simples de fazer, até em Portugal tem isso, se quiserem posso levar vocês à alguns países da Europa onde em cidades pequenas semelhantes à Gravataí o transporte público funciona perfeitamente e posso dizer que são várias cidades. Nunca fiquei na mão por lá e olha que sempre como turista).


Amanhã a parte final...

14 de setembro de 2009

Mais de 500 mil pessoas em 4 bancos

Mostrando todo seu desrespeito e desdém com seus passageiros, a Sogil mostra que é uma empresa fora da casinha. Só o monopólio ainda retira bancos dos ônibus. Cada carroça da Sogil tem 4 bancos a menos. Obviamente, pra poder enfiar mais gente em pé.

A prática que um dia foi comum, foi abandonada por todas as empresas que transportam passageiros para Porto Alegre, menos uma: a Sogil.

"Mas são só 4 bancos?" pensam alguns. Mas estes 4 bancos representam 10% dos assentos da maioria dos ônibus da Sogil. E num efeito cascata, os números ficam estarrecedores!!!

São 131 ônibus do monopólio com 4 bancos a menos: dá 524 lugares.

Em média, cada carroça do monopólio faz 3 viagens por dia: 524X3= 1572 lugares a menos

Se são 1572 lugares por dia, em um mês temos 47 mil passageiros viajando em pé, sem precisar.

E num ano inteiro sabe quanto dá? 565.920.

Repetindo... em um ano 565.920 pessoas que pagaram passagem tem que viajar em pé por que a Sogil retira 4 bancos dos seus ônibus.

É o desrespeito Sogil de sempre, fazendo sempre o que é pior, por quem paga uma passagem fora da realidade.

9 de abril de 2009

Passa Soul, passa Transcal...

Esperar um Sogil vazio não é uma missão muito fácil.

Dia 8 de abril, 17h30, Av. Farrapos, estação em frente a Gerdau. O desafio é pegar um ônibus via Anchieta com lugar pra sentar.

Passa Soul, passa Transcal, passa Sogil também. Mas até vir um Anchieta vazio foram necessários 25 minutos.

Entre Cachoeirinha, Alvorada e Gravataí, é Gravataí que tem a maior população. Mas na hora de passar ônibus, hum.....

Pra Alvorada foram 17 opções. Cachoerinha 14 ônibus. E Gravataí? Apenas oito opções. Cinco linhas via Assis Brasil, três pela Anchieta (duas das quais sem lugar para sentar). E olha que estávamos apenas na terceira parada do trecho... o motor do ônibus nem tinha esquentado ainda!

Mas afinal Sogil, onde está o respeito?